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Balanço do Primeiro Ano de Atuação do PSGE

Postado por Alonso Simões em 19/jul/2017 - Sem Comentários

Em maio de 2016 foi lançado os programas Senai de atendimento a indústria, apoiado em quatro eixos de atuação: gestão energética, logística, gestão ambiental e manutenção industrial, que junto a outros programas da casa já existentes, consolidaram as linhas de apoio da Fiems à indústria do Estado.

Dentre os eixos de apoio, o PSGE – Programa Senai de Gestão Energética, coloca à disposição da indústria quatro portfólios de serviços: readequação dos contratos de demanda, eficiência energética, mercado livre de energia elétrica e fontes renováveis de energia, embora as possibilidades de apoio não se limitam a essas alternativas apresentadas, podendo encontrar solução para qualquer outra necessidade que a indústria venha a demandar.

A readequação dos contratos de demanda e as necessidades de correção do fator de potência para evitar pagamento de multa regulatório pelo consumo excedente de energia reativa, são os serviços que mais demandam por solução imediata na indústria. É comum analisar a fatura de energia elétrica da indústria e deparar-se com rubricas de pagamentos que poderiam ser evitados através de ações de natureza simples junto a distribuidora de energia elétrica regional, e providências técnicas sem complexidades, associadas à instalação de bancos de capacitores para corrigir o fator de potência das instalações.

O mercado livre é outro serviço que o PSGE coloca a disposição da indústria, e consiste num ambiente de negociação muito imprevisível até a efetiva contratação da energia, mas, uma vez concluída a negociação, formalizado o contrato entre as partes (vendedor e comprador) e, definido o seu prazo de vigência, o planejamento financeiro associado as despesas com energia elétrica passa a ter previsibilidade nesse ambiente de comercialização de energia, uma vez que todas as condições do fornecimento estarão pactuadas no contrato.

Até o final de janeiro deste ano, a opção de compra da energia no mercado livre era altamente vantajosa para o consumidor, chegando a proporcionar uma economia da ordem de 25% quando comparado com o faturamento no ambiente regulado de contratação, chamado de mercado cativo. Atualmente o mercado livre perdeu, temporariamente, a competitividade em razão da disparada do preço da energia elétrica comercializada nesse ambiente, motivado pelo baixo índice de precipitação pluviométrica no período chuvoso, tendo como consequencia o comprometimento dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país, que tem sua matriz enegética fortemente dependente dos regimes de chuva.

Nesse primeiro anos de atuação do PSGE em apoio a indústria, os reflexos positivos podem ser medidos pela redução dos custos operacionais das empresas, contabilizados em montantes superiores a R$ 100 mil, demonstrando a importância do apoio da FIEMS à indústria do Estado,  através do SENAI Empresa, principalmente para o pequeno e médio empresário que não tem condições de manter em seu quadro de pessoal, um profissional da engenharia para cuidar das questões energéticas de sua planta.

Outro segmento que sinaliza dinamismo e com forte atuação do PSGE, está associado a geração de energia elétrica por fontes alternativas, com destaque para a geração fotovoltaica, que teve seu custo de implantação reduzido de forma acelerada nos últimos anos, tornando atrativo os investimentos nesse segmento de geração. O PSGE atende as demandas de consultas formuladas pelos empresários, dimensiona o potencial de geração de sua planta, realizado os estudos de atratividade econômico-financeiros de sua implantação, elabora o projeto, apoia na consulta de preços e, supervisiona a execução, desde o início até o comissionamento final para entrega do empreendimento.


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